Parece que pela convivência, por ter-se enfim a oportunidade de viver na e da intimidade, os mais atrozes sentimentos - o nojo, a raiva, o amor - afloram e misturam-se nesse espaço em comum que é o oîkos (família, casa). Bebo dessa oikonomía! O melhor é ser ente orgiático! orgia de Lâmia em lambança e libido em loucura. Embebedo-me em lamúrias.
E o adulto-criança, a de ânus ao sol e céu sobre os anos correntes, sôlta e contraceptiva, à moda da plebe escondeiriça, reclama e reclama e critica e fere. Culpar-me? para quê, sou deus em mim - meu ego: infla, infla, infla! Qual tamanho ego é este, pom, pom, pom, bate o som escrotal ao chão; se não o tem, deixa Lâmia aflorar, devora-o! Ah, queria a maior luz anelar da maior e perfeita criança fetal. No seio da ignorância, o velho esculpe os nossos velhos em tramas. Os monstros abomináveis que tentarei a todo custo evitar serei eu em logo sempre mais. Pífia tentativa, para pútrida casa ferida.
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