Houvera um homem
e seu poderoso membro. Senhor nojento; repugnante, de fato... Grande balofo e
estúpido putrefato. Olhara para os lados de sua imensa barriga em pão. Lançara mão de sua vista grogue e de seus símios dedos, para um primeiro
contato com o seu projétil, agora em ação. Pegara-o com certa familiaridade,
embora tão raro o tocasse. Fétido, este senhor leitão: rosa sua pele, mas acre o cheiro que lhe era comum, odor de cão. Imagens à mente, olhos no chão: moças, belas e muitas,
agarrando-o pelo varão. Mal soubera este moço doente, tão vivo quanto agora,
mais morto que um garrote à mesa – e isto quebra o chavão –, que seu pequeno
pacote, com um banho, melhor serviria. Mas pouco importara à época ao homem, perdido
em seus apetites de besta, lavar seu amigo; e isto, ressalte-se, caro
custou-lhe, pois o perdeu a uma pequena ferida, e como há de ser aos sujos no
leito, grande infecção. – – Assim falou-me Dionísio.
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