Me interessei por este tablete fenício do Museu do Pergamon , em Berlim.
Testamento de Kilamuwa, Rei Fenício, cerca de 825 A.C.
"Eu sou Kilamuwa, Filho de Hayya, Gabbar reinou sobre Y'DY e nada fez; depois dele veio Bamah, que do mesmo modo, nada fez. Então reinou meu próprio pai Hayya, mas ele também foi inábil. Em seu turno, reinou meu irmão Soil, que também em nada agiu. Entretanto, eu, Kilamuwa, Prole de Tamel, o que fiz, jamais fora feito pelos meus antepassados.
A casa do meu pai estava cercada de reis poderosos, e cada um deles estendeu as suas mãos para guerrear. Eu estive nas mãos dos reis como um fogo, queimei as suas barbas , e como um fogo, devorei as suas mãos. O Rei dos Danaos fora sobrepujante, mas contra ele me utilizei da ajuda do Rei da Assíria:
Naquela época uma jovem mulher era oferecida no mercado pelo preço de uma ovelha, um homem, pelo preço de uma vestimenta.
Eu Kilamuwa, filho de Hayya, sento no trono do meu pai. Sob os reis que me antecederam, foram os Muscabinos tratados como cães, mas para eles fui um pai, uma mãe e um irmão.
Aquele que jamais sequer vira uma ovelha, o fiz senhor de um rebanho. Para quem nunca outrora vira um touro, o fiz senhor de uma junta. Dei riquezas para quem nunca possuira prata ou ouro. Para aqueles que desde a infância não trajaram linho, eu os vesti em meus próprios tecidos de Byssus dos pés à cabeça.
Eu peguei o povo pela mão, e do fundo de suas almas, me fitaram como filhos à uma mãe.
Qualquer um dos meus filhos que venha a me suceder, e que por ventura destrua essa inscrição, que ele seja desonrado entre o povo. E se suceder de alguém causar dano às minhas letras, que o Deus de Gabbar, Ba'al-Samad esmague o seu crânio, E que o Deus de Bamah, Ba'al Hammon, destrua a sua cabeça."
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