segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Parnaso: entre Bóreas e Nix


O sono caminha distante pelo parnaso, lindo e belicoso tal qual o vento do norte para os frutos. Pedro navega sentado longe da arte, que calma e redonda obra lhe oferece o sonho. Mas seguem caminhos adversos já tarde, cujo estreito prolonga-se por mais um pouco. A cama lhe chama tão belo o nome, mas foge a vontade que lhe tem medo. É limpa e macia a fronha exposta, qual lago profundo não se aventura. Pois perde-se em medo o pequeno frágil, que é Pedro em galope e adentra a noite.