domingo, 16 de dezembro de 2012

Die Eule: Athene, Sinn und Unvernunft


Die dritte Tochter, die von Vögeln geboren würde, ist nur die elfte Tocher und nichts mehr besonders. Das ist nur eine Reflektion, die sinnlos und idiotisch ist, obwohl es sehr wichtig für allen sein muss, denn ohne dieses Lied muss man total traurig sein. Also ist das die Worter, die ich dir sagen möchte.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Um sonho ero-triste: "Exit Music (For a Film)" (Radiohead)


O garoto esta novamente sozinho em sua cama. Estava tudo escuro; braços cruzados atrás de sua cabeça - em pose bastante moderada -, olhos fechados - embora ainda os abrisse vez ou outra - e a boca um pouco inquieta. Pensava nela e em seu sorriso - tímido e, às vezes, incerto, apesar de completamente sincero. Não conseguia atirar-se fora daquela imagem; de quando, já na sala, ouve os seus passos apressados e vê-la chegar totalmente ofegante, e, ao sentar-se ao seu lado, dá-lhe um beijo gostoso e carinhoso como dão os amigos. Mas não! De forma alguma, na verdade, como dão os amantes, com agonia (por querer ter-lhe o quanto antes para si, ou ter-lhe em si). Ele, é claro, volta às suas leituras - ao que lê entusiasmado para ela -, mas sem tirar-lhe do canto do olho, fica atento a qualquer movimento que possa ser suficiente para fazer-lhes tombar as testas, o rosto, a boca (enfim).

Obviamente que como memórias a coisa repetia-se o tempo todo (aquele seu balouço de corpo em sua direção e seus braços estirados dando voltas no que se chama espaço, e, contrariando a lei básica de Newton, ocupando em sintonia um mesmo lugar ao mesmo tempo). Mas o garoto ainda estirado na cama, a garota em preto e branco, e agora deitado por sobre o ombro.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Pastoreio (Epimeteu, o advogado)


Às margens da ribanceira, lavada em prata escaldante, um grito agitava o gramado esquecido, calado pelo ouvido surdo de um velho advogado. Nem sempre este infeliz fora mouco, às vezes ele só fora cego, portanto apenas para ouvir capacitado. Mas, neste troca-troca trepidante, o lamuriante homem-das-leis rastejou em seus pés tortos por uma jornada sem fim, até alcançar, um dia, sua morte. Neste meio tempo, apenas meias verdades com suas quase mentiras e nada de grande e pujante. Pois só este ilustre ignorante poderia achar um fio qualquer de graça na ribanceira sem sons e nestes sem aqueles. Talvez não fosse o burocrata o culpado: o problema estava na relva, de fato. Mas quem sabe o que acontece no final? Mais um coitado, em mono-cores, lavado de cloro e de pano, vai para o tribunal.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Desembaraço - "J. & M." 02


M. não estava jogando limpo consigo própria. Ela agora estava no quarto, novamente com aquele pseudo-estranho. Já era a terceira vez que se viam. No fundo, ela já sabia que tudo aquilo tinha um inconveniente - e, justamente por isso, levantava a sua guarda como jamais fizera! Media sua presa com movimentos mansos, pesados por amargos tons de arrependimento. M. Sabia o que fazia.

Assim, M. pensara: "Há um pequeno problema no modo como eu "cumpro" este sentimento. Sim, mas é claro que eu apenas "cumpro" o sentimento; não posso deixá-lo realmente aparecer e imperar... Talvez seja mais um desses meus medos... Medo de saber com certeza o que se quer - o que eu quero. Bem, medo de revelar-me o que é e não pode não ser. Eu não sei, mais... J., J., J.! Desse jeito eu só faço com que seja impossível não pensar no caso - e, por isso, penso tanto que não chego a sair do campo da racionalidade. Embora eu tenha todos os meus medos comigo, controlo muito bem os meus sentimentos - sempre ponderando as dificuldades deles advindas."

E M. deitara-se na cama. Ao fazer isso, ainda não completamente absorta por toda a atmosfera crescente, continuou seus devaneios: "Não é como se eu estivesse na cama, deitada com um estranho. Eu já o conheço bem; mas sei que não posso sustentar esta situação - que de tão fácil, mais e mais difícil fica!" Ela o havia beijado na testa e olhava-o (fixamente) por um tempo: "como é fácil jogar com ele: homem tão debilitado por sua sensibilidade... Devo rir, talvez, pois estou deitado com uma mulher! Não... Não é bem isso... Fora justamente esta sua doçura que me fizera interessar-me por ele; e... apaixonar-me, também! Oh! Mas eu não podia pensar assim... Não posso dar o braço a torcer para tudo o que eu sinto! Eu sei bem o que eu faço! Isto eu não posso!"

Mas isto, M. já fizera. Olhava-o, agora, por mais tempo do que esperava fazê-lo - e com outra abertura para o que sentia. Tinha aquele pequeno sorriso de uma só ponta e seus olhos estavam caídos, mas sorridentes. Em um típico lampejo de confissão e culpa. Pensou, então: "Vou virar-me, na cama. Isto! Devo dormir!" E então, M. falou: "J., você quer água?" E olhava-o, agora, mais atentamente. Só queria mais uma vez ouvir a sua voz; tranquila, grave. Assim feito, mesmo antes de uma resposta, ela levantou-se (e, claro, sabia bem o que fazia). Estava nua e andava suavemente tensa. Pegou a garrafa, que ao bater no copo fez aquele característico barulho de vidro, e voltou quase dançando.

Agora era a hora de dizer algo como 'deves ir...'. Entregou-lhe a garrafa; no que ele a olhou e ela pensou: "Agora eu me condeno. Assumo minha culpa! Sei que estou feliz com este rosto, estou bem! Eu sempre soube o que fazia! Condeno-me ao prazer deste momento!"


sábado, 17 de novembro de 2012

Embaraço - "J. & M." 01


J. pensou: "Imagine, pois, que estou eu cá em um quarto; claro, não estou sozinho e espero quase inquietamente quieto por uma coisa que pode bem não dar certo. Estou plenamente convicto de que não foi a coisa mais inteligente a se fazer - muito embora tenha me parecido assim na hora... Não tenho certeza de que está tudo bem para ela, talvez ela esteja em saia curta, mas não posso, ainda afirmar o que acontecerá. Falaram de mim agora a pouco, estou confuso e não sei o que devo fazer... Não gostaria que nada de ruim lhe acontecesse, mas como é difícil que não... Situação completamente estranha: devo me comparar a um inseto e, sem medo de meu desejo, subir na parede e disfarçar-me de quadro ou mobília? Disse-lhe que a situação não era nada estranha, que era, muito pelo contrário, completamente normal; claro, menti! Novamente, não quero que nada de ruim aconteça; afinal, tenho certos sentimentos por ela... Não posso negar... Doce, doce, M. - linda menina. Fico, portanto, sentado, esperando inconscientemente que nada aconteça; ao menos nada de mal - não é isso, de fato, o que eu quero. Mas havia mais cedo pensado em fazê-la apaixonar-se por mim. Obviamente, devo dizer, eu é que sou aqui o fantoche, sei bem disso."

J. faz um movimento e escuta, então, palavras incertas, e preso em seu pensamento continua: "Acho que agora fudeu, caíram as moedas de meu bolso; ela disse que foi outra pessoa... Triste, triste acontecimento! Espero que eles ainda possam se falar! Mas é tão difícil esta comunicação à distância. Ela continua com ele, eu estou aqui e seu amor lá - onde ninguém pode ver, senão ela (ora em seus sonhos, ora em meu rosto). Apesar de tudo ainda estou aqui... E como é estranho - embora eu tenha lhe dito que não! Que não seria... Pois é, menti... Na verdade só não havia pensado o quão complicado poderia ser... Um quarto bonito, iluminado por luzes fracas e deveras calmo... Obviamente, não fosse a minha agonia pelo término daquele momento lento, estaria tudo ótimo. Pois pense que estou eu com minha melhor roupa, como o amante que não deveria ser... E se sinto tons flagrantes de desconfiança, é muito provável que venham apenas de minha imaginação - pesada, cansada, saturada de esperar um pouco de amor também para mim!"

Eles ainda falam ao telefone e J. continua a pensar: "Ao final tudo corre bem. Claro, isto ainda é um pensamento, não posso estar certo, convicto como sou de mim mesmo, sobre que coisas que de mim não dependem. Que na verdade não são mais do que espelhos de minha própria agonia, ou seja, que dependem unicamente de mim. E quando ela é perguntada 'ele está aí, não é?', eu só escuto tristeza... Claro, já disse, não quero isso para ela... Acho que acabei de desarrumar a primeira relação sincera que tive em toda a minha vida. E a culpa não pode ser minha! Eu estava certo! Não estava? Será que eu não poderia ter relutado um pouco mais? Será que não fui eu quem causou todo este embaraço? Por que eu não consigo me convencer de que sou apenas a vítima? Antes eu estava feliz; agora, embora ainda esteja, estou culpado. Ela está aos prantos, sentada..."

M. então levanta-se e me olha triste. A ligação acabara. Sentou a cabeça em meu colo e chorou... Não queria vê-la assim, mas sou responsável pelo incidente. Assumo minha culpa; retiro-me e condeno-me ao fim da felicidade. Condeno-me ao fim da felicidade!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Genau: Hermes ao ouvido



Boatos andam soltos... Eles falam direto o que não tenho coragem de ouvir. Contam-me todo o tempo, antes de dormir, as mais pavorosas mentiras - quando não veem de mim. Mas se são boatos que me recuso a escutar, por serem meus - ainda que apenas na ideia -, então são verdadeiros e fatais. Boatos andam soltos... Revelam-me que não são tão fortes as convicções que me fiz ter. Relatam os meus sentimentos como uma paródia e me expõem ao ridículo. Estes boatos não são meus; eles são "eu mesmo", depois de uma noite gostosa, quando o travesseiro martela minha cabeça - fazendo-a pesar e não dormir. Boatos andam soltos em mim - e me circulam.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Fear of growing old



(Sound)
- My buddy once told me: "hey man, you are getting old..." Well, I just turned back, went to my bathroom, took that tonifying shampoo and used it. Then he said: "you look like my dad in the 90's pictures." I'm sure I will take that as a complement, though.
(Silence)

(When it was silent, there was no more such a place as existence. To tell the truth, since the aging is what prepaire the being to the inevitable death, then there is no doubt that existence is always full of such a fear. But this is what makes (human) existence a real being; for, if there wasn't this particular agony in trying to anticipate the occurrences of life, there would be nothing more than "pure life" - without existence, of course.)

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Drama (between the 'meaningless' and the 'babe')



This is an experience of the thought put as a song like that taken from the Broadway spectacles. The way it must be read is the same as a drama, with lots of enthusiasm. You all need to know that I will not say what was pretended with the idea exposed in this little text below, but the image that it ought to be made is something as an argue between a couple (heterosexual or not) or maybe very good friends. So, as a drama and a spectacle that it is supposed to be, please try to read it in loud voice, singing as a Broadway show, and, most importantly, using two kinds of voices: one very angry and the other just sad. Besides, I let you find out what is the best to be one or another.

– This is just the human nature! All the same, all the same: just as meaningless, meaningless. Comprehend it as nothing, just nothing, meaningless! Just as this little word that you keep saying to me, keep telling me in the corner of my ears: this ‘babe’! Meaningless as that! Don’t keep saying it, don’t you dare to do it; keep it out of your tong, your mouth, your heart! At least, what is heart as just more of nothingness, meaningless word! Words that you need to avoid! Please!

– But just listen to yourself! Feeling so annoying, so uncontrollable! That’s what you are: too self conscious and rational! Keep it off, please, my little sky! Let it flow out! Let it come from the inside-out! This is all you are! Make me feel comfortable and cozy in your arms! That’s what you owe me – forever, forever, forever! You shall always be that ‘babe’ of mine, with or against your will. And don’t dare to say ‘tis meaningless!

– For this I tell you what! “No” is what I think: that’s nothing as kindness and human spirits and life after death! This is human nature to believe in the oblivion, as an obvious pursuit for exaggeration and universality! You are just vanity; vanity you are! Just a little of this desire of fire taken up as the tree of Moses! Keep it off for yourself… That is, there is nothing as infinity! That’s you owning some solitude, some of me! This poor too self conscious ego of myself! And don’t dare say the words again… The word in particular: this ‘babe’ of yours...

– You are really pissing me off. In reality you always were… You and all your negative expressions! Feel free to listen to this ‘babe’ of mine; at least you are still able to listen to it!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Análise sobre as expectativas da vida pública: Rhapsody on Theme of Paganini, Op 43 -Variation XVIII: Andante cantabile (Rachmaninoff sollten angehört werden.)



O som batia nos ouvidos e agitava a sua concentração no nada do seu ser. Saía da caixa, pequena maquineta vulgar, a voz monótona e irritantemente cadenciada no igualitarismo sonífero da voz daquela mulher... Claro, ele guardava o seu respeito em relação a ela; afinal, [ela] o superestimava por um equívoco do passado – deixando-o em uma situação complicadamente fácil de resolver, não fosse a expectativa nele recaída acerca de suas capacidades. Algo a se desconversar. Não desmentir; isto jamais! Fazê-lo seria retornar ao seu anonimato indigente – e, obviamente, o seu ego não o permitiria: essas coisas de ser parente do jovem Narciso. Mas as suas faculdades do espírito não são de todo ruins ou mal utilizadas (sequer são subutilizadas de um modo qualquer e aleatório); as eleva até ao máximo de seu caráter sórdido, não sendo possível determiná-las por uma questão de insuficiência intelectiva sobre os objetos de pouca importância, como é o caso de sua própria capacidade (e, mesmo, de seu conjunto de capacidades). “Basta sê-lo capaz, jovem!”, cantam em coro as vozes do mundo. Mas sê-lo capaz em aparência, como um bom mascarado no baile do Príncipe Mephistos, onde a lâmia mais horrenda apaixona o homem mais torpe com o pretexto de suas alegorias argentas. E isto aquela mulher não compreendia: como um semi-deus hercúleo pudera transformar-se (transtornar-se, quiçá) em um “simples” no breve momento do cálculo da língua – a partir da análise gritante do prefixo ‘semi’, cuja função é tanto dar caráter quanto tirá-lo (sendo que entre o deus e o comum está o semi como o que nada é, ou tudo não é). O pior é que sua imagem, na semelhança de duas gotas d’água, fora confundida por um olhar curto (este dos espíritos míopes) com a nobreza in personae, sendo que a diferença é de natureza entre a maquineta escura e o vagão roto (ou entre a generalidade e a repetição a diferença é de natureza). E esta, como já foi dito por um francês, é cravada na diferença constantemente relembrada: distinção esta que lhe dá o mero semblante de um duque, quando não passa de caixeiro e cru debutante de sua ignorância. Sim, com toda a certeza, fá-lo-á assim na certeza de que aquilo sobre si de que lhe cobram um trato, seja dado em ato, na forma singela de algo que não é; uma simulação. 

domingo, 14 de outubro de 2012

Melancholie: Concerto no.2 in C minor, Op.18 - Adagio sostenuto (Rachmaninoff sollten angehört werden.)



Ich bin immer hier mit mir Selbst. Ich kann nicht ohne mich Selbst sein, obwohl ich es will. Ich bin immer ich selbst, aber ich weiß nicht wann. Nur eine Finsternis.

(Homérida) Contrapunctus II - O Folhetim 09


Em um momento de pestilência imaginativa pensara Laércio:

“Simplesmente, extraordinariamente, horrivelmente, devo acrescentar, decerto, maquinalmente: um lugar comum. Nada há de mais clichê e irrelevante do que o discurso do agrado; o leva-gado-em-paz. Oh, e há tantas coisas mais que poderiam ser ditas em oito minutos, tantas outras potencialmente mais pertinentes... Será que o discurso não se deixa revelar? Será que ele mantém-se calado diante da infinitude de conceitos possíveis ou atuais? Será que é devido abordar as flores quando a raiz é espúria? § Não, querido amigo. Não, forte e pausado. Deverias atinar para aquilo que importa – que não precisa ser o meu importar-se-me, não obstante não deveria ser o desimportante. Anos e anos só foram suficientes para fornecer caldo ao prato de ossos, técnica para os carentes de espírito [entenda-se, virtude e excelência] e vanidade para os vaidosos. Sois todos vós espigas imaturas: não prestais para as bocas dos famintos de "ser". Largai, logo, o discurso heróico; este é para Homero. § Largai! Correi por fazê-lo depressa. Minha abordagem é proposital, é para demonstrar às educadas e finas marteladas nietzschianas o imperativo desta tarefa. Pois, ficou obliterado no passado o conto kafkiano "diante da lei" e só se falou de asnos e dragões. O porvir de todos vós será grandioso, entretanto; Não me é possível, contudo, dizer o mesmo de vossas mentes, já corrompidas pelo desejo de permanência no asco eterno de uma reles preocupação: pois o que são provas para a vida? Nada! § Acaso! Acaso! Acaso! Jamias fora o destino. Jamais fora o nascer de um novo dia. Jamais fora a esperança no futuro. O ocaso está longe. E o homem permanece como uma corda entre o macaco e o super-homem; um obstáculo por vencer ao se deixar vencer. Sois fracos de espírito, volto a afirmar. Devíeis concentrardes todos vós nas palavras de um embuste? O que é o discurso, senão a porta do espírito? E como sois fracos. A tradição prevalece diante do ensino; a técnica por sobre os prados.”

Logo após este intercurso sensual em toda a sua revolta, Laércio volta à cama e dorme.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Super (in)consciência (Jogo com sensações)



De repente, estando na rua, já armado de sua testa vantajosa à frente, B. toma posse de sua consciência ao se perguntar, estranhamente familiarizado consigo mesmo: “Mas o que estou fazendo aqui?!”

Era demais para B., sempre fora demais! Ele já não tinha mais a mínima noção do que precisava fazer para que pudesse estar em algum lugar... Era demais para B.; isso ele sabia como ninguém.

Mas rapidamente aqueles pensamentos saíram de sua cabeça. Ele já estava olhando as suas próprias mãos – secas, transfiguradas pelo frio excessivo que fazia para um começo de outono. Afinal, ainda nem havia entrado propriamente nesta estação – era pleno setembro (e estranhamente frio).

Mas B. já não mais queria saber. Olhava seus pés – divertidos! Como sempre sorrindo. Não tirava aquele ar de sua face. Fazia-se refém de si mesmo à maneira de um Deus: escravo de sua própria infinitude e impossibilitado de mover-se no vácuo de sua própria substância – é sempre o todo de si mesmo!

domingo, 7 de outubro de 2012

Rubro (ou lá no canto)


Ali, ali no canto. Bem no canto do meu jardim. Tem um pequeno homem vermelho tentando destruir o pedaço que ainda resta de minha bola preta. Estou no canto do meu olho. Estou dentro de minha sala. Olho para fora e só vejo o homenzinho. Mas ele é tão gracioso. E destrói toda a minha bola. Era de terra, entretanto. Mas minha. Não é mais. É só mais um resto de terra na boca do homem, do pequeno homem vermelho. Beijos!