sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O esvair-se do claro

BEKSIŃSKI, Zdzisław, 1983.
[sugere-se seja lido em conjunto com "Deshominisation" de Alain Goraguer.]


[Prelúdio]

Oh! Estes pensamentos das horas escuras... Conheço-os bem; malogro quando não... Findo o vespertino que, diante das portas da noite, jamais!

[Primeiro ato - um cravo e uma flauta doce]

Ao fundo uma flauta entorta o ar e me lança em prazer... Ou não seria isso complacência? O cravo marca o meu badalar e lanço-me outra vez em horas escuras; eu, este; eu o balouço de meu eu, isto. Pensando sobre mim como algo distante. Lançado, sem mais, com(o) a profundidade de um lago gelado, longe e coberto por montanhas, em todas as minhas (tão minhas!) horas escuras!

/hic clausula est/

Um comentário:

  1. Acho que ja tinha visto essa imagem, não lembro se foi você que mostrou.
    Gostei do texticulo ;) Bruno Allan Poe

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