terça-feira, 19 de julho de 2011

Wirtschaft ist Tot!


Faz muito tempo que tenho tentado colocar isto aqui, mas ainda não me acho suficientemente capacitado para explicar o por quê subversivo de fazê-lo, já que eu sou o único propriamente classificado para interiorizar isso em mim mesmo por modos e mecanismos subversivos de repetição dos elementos mitridatizados. Interessante pensar que este foi um dos motivos essenciais e primordiais da criação deste  lugar profano e deteriorado. O meu material foi sempre baseado e continuará sendo baseado na tentativa constante de, se não a mim, a vós, a nós, acostumar, ainda que ninguém, alguém aos venenos. Aos venenos, eu disse, sempre aos venenos. Minhas categorias são pouco próprias e pouco duradouras diante de um sistema-extinção/sistema-criação/sistema-eternidade, mas posso repeti-lo(s) sempre que devido; incorporá-los, usá-los, mal-utilizá-los, abusá-los, deteriorá-los.

Throughout Mario Bros® games it's easy to find out a lot of tubes, pipes and turtles' shells. This is the spirit of the game: a selected repetition of the repetitive selection of the repetition of the game itself. This is properly subversive. This is the way energy seems to flow out of the stardard into something else. Mario starts the game and he goes and goes all over into the endenessless empty spaces of the core. And these aspects of subvertion makes what is really beautiful in having found out subversive shelters into subversive jumps out of the Toad-Peach situation.

Ao longo dos jogos de Mario Bros®, é fácil encontrar vários tubos, canos e cascos de tartarugas. Esse é o espírito do jogo: uma repetição selecionada da seleção repetitiva da repetição do jogo em si. Isso é propriamente subversivo. Esse é o modo pelo qual a energia parece fluir do normal a algo mais. Mario começa o jogo e ele vai e vai todo derredor até os infindáveis espaços vazios do centro. E esses aspectos da subversão fazem o que é realmente bonito em ter achado cascos subversivos em pulos subversivos para fora da situação Toad-Peach.

É assim que ocorre na música e na arte do grupo Esloveno da cidade de Liubliana, Laibach. Segundo seu conterrâneo, o filósofo Slavoj Žižek, "This is what is really subversive". E, muito embora todo o texto acima seja meu, toda a idéia seja minha, toda a construção seja minha, nada é meu... Tudo me perpassa e neste percusso, o fluxo de minhas sensações já não são mais nada. Nada também é o que se propõe Laibach; nada de inovadoramente inovador: isto significa dizer que, se por um lado há algo de extremamente inovador em seu conceito de fazer música e arte, por outro, e de uma forma muito mais profunda, existe algo, algo íntimo, algo intimamente ligado à forma de exercício do poder soberano nos estados, não importando se de primeiro, segundo, terceiro mundo, ou mesmo se, Leviatãs, redes imperiais ou mercados audiovisuais em expansão biosônica. O exercício do exército é a marcha: deve-se marchar, no caminho da subversão, sempre ao maior encontro subvertido daquilo que se subverte, nunca se afastando do objeto em questão, aproximando-se, tal qual esta marcha e este som de botas ao chão: Rechts, Links, Rechts, Links, Rechts, Links, Rechts, Links, Rechts, Links... preparem o muro, atirem-no ao chão: com isto, meus amigos, já disse Pink Floyd (não é verdade, Roger?), vai embora toda a proteção! Vivo o veneno vivo em mim, na medida em que sou veneno daquilo que subverto e ao passo que subverto aquilo que pretenderia a priori.

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